Informática, internet & SPED
Ananias C. Alves
A primeira parte deste texto refere-se à informática. Esse vocábulo é a junção das palavrase informação automática (infor(+)mát
ica). É o cenário da computação que abrange um universo de distintos campos de conhecimento. O hardware, a máquina, é uma unidade cujos componentes são de variados fabricantes, e a operacionalidade do computador está condicionada à compatibilidade de seus componentes, mecânicos, frequência elétrica, ventilação, aquecimento. Não existe manual didático operacional. O software é outra cadeia de montagem, em constantes modificações, alterações, aleatórias aos operadores. Não existe confiabilidade científica, inexiste certificação de qualidade, não existe uma segunda via, tudo é temerário. A segunda parte refere-se à internet, rede mundial de computadores. Alguns dicionários não possuem este verbete. Os cabos científicos próprios para a comunicação entre computadores são de fibra ótica. A fibra ótica não é metálica. O sinal é livre nos dois sentidos. Aqui no Brasil, não tem cabos de fibra ótica. A presidente Dilma constatou, nos EUA, que a dificuldade para atrair investimentos internacionais é por falta da rede de fibra ótica. Agora, com a Copa, está evidenciada a ausência de cabos de fibra ótica. Aqui no Brasil, a internet usa os cabos de cobre e alumínio da antiga telefonia. No cabo de cobre, o sinal é uma via única, um vai, o outro espera, o tempo de uma mensagem demora o dobro. Terceira parte: na internet, acontece o mesmo fenômeno, não existe confiabilidade científica. Os prazos exíguos e multas ilegais extorsivas ferem o CTN e os mais comezinhos princípios de Direito. É uma prática discriminatória contra as pessoas que operacionalizam a massa de dados, que possibilitam a formalização da contabilidade do contribuinte. E mais: as informações acessórias são superposições de dados, que já estão no computadores dos órgão de Estado, digitados em prazos legais e mensais. É algo inqualificável, a multa automática extorsiva, desproporcional ao fato, ilegal.
Fonte: Jornal do Comércio – RS